Um tecido inteligente, com malha entremeada de fios de prata, permite um tratamento individualizado para prematuros. Um bebê prematuro numa incubadora e conectado aos equipamentos de monitoramento por eletrodos era algo traumatizantes para a família e desconfortável para o bebê. Dizemos era porque 2 cientistas italianos e uma empresária do ramo têxtil desenvolveram o novo material que usado nas vestes hospitalares do bebê, elimina estes problemas para ambos. O tecido, fácil condutor dos impulsos dos sinais cardíacos, respiratórios e de movimentos do pequeno paciente, coloca este momento de luta pela vida numa nova perspectiva. O diretor no serviço de UTI neonatal do hospital de Lecco, na Itália diz que, além da sensível melhoria do aspecto aparente da criança e dos sinais e da segurança obtida no controle possibilita a terapia fundamental do contato com a pele da mãe sem as barreiras clássicas.
Feitos de prata, os fios inteligentes são bons condutores de eletricidade. “Isso garante boa qualidade do sinal para o monitoramento”, afirma pesquisador Giuseppe Andreoni, da Universidade Politécnica de Milão. Ao mesmo tempo, os fios têm uma textura semelhante à da malha de algodão e propriedades antibacterianas, evitando alergias no bebê. Os cabos e eletrodos seguem lá no ambiente da incubadora, mas dissimulados no tecido das vestes da criança.
A garantia de que eles sempre estão em contato com a pele reside no fato de que estes fios inteligentes foram incorporados à costura das mangas da vestimenta. Preso à roupa, um modem transmite via Wi-Fi os dados captados por sensores. As informações podem ser, então, analisadas por computador, tablet ou celular.
Fonte: BBC Brasil