tradução e adaptação: Daniel Souza
Para quem sofre com o Refluxo Gastresofágico (DRGE), existem algumas recomendações relativas à rotina alimentar as quais, por mais conhecidas que sejam, recordá-las nunca é demais.
Em recente artigo, a Nutricionista Stefani Pappas (St. Francis Hospital, NY) defende que mudanças na dieta podem aliviar em muito os sintomas do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). Ela pondera que o tratamento medicamentoso, às vezes, se faz necessário, mas que tratar o problema sob o ponto de vista nutricional pode trazer bastante conforto ao paciente.
Segundo Pappas, alimentos fritos e gordurosos são um veneno, por isso sugere que as batatas sejam cozidas ao invés de fritas. O leite integral deve ser evitado, bem como carnes processadas. Recomenda evitar também alimentos de teor ácido, que exacerbam a DRGE, tais como laranja, limão, abacaxi, salsa e tomate (inclusive molhos). Aos chocólatras e “cafezólatras”, más notícias. O chocolate e o café possuem respectivamente Metilxantina e a já bem conhecida Cafeina, ambos estimuladores do relaxamento do esfíncter esofágico inferior, contribuindo para a DRGE. Doces ou alimentos à base de menta e temperos picantes (a base de pimenta) também colaboram para o aumento do refluxo. E, por fim, o que não é segredo, evitar bebidas alcoólicas.
Na lista dos alimentos altamente recomendáveis, Pappas sugere farinha de aveia (rico em fibras e capaz de absorver ácidos do estômago, reduzindo os sintomas do refluxo), pães e arroz integrais. Melão, banana, maçã e pêra também são amigos do seu estômago. Na lista de carnes entram frango, peru e os peixes (carnes magras), desde que cozidos e com baixo teor de gordura no processo. Abacates, nozes e todo alimento composto de gorduras saudáveis pode ajudar.
Outras recomendações úteis preconizadas pela Dra. Stefani Pappas acompanham o tratamento: após a refeição, permanecer ereto por duas horas, mastigar demoradamente os alimentos, bem como modificar o ângulo do travesseiro quando for deitar, algo em torno de 15 a 20 centímetros.