Número equivale a cerca de 10% da força de trabalho global da empresa. Companhia de Israel quer economizar US$ 2 bi por ano até o final de 2017.
Da Reuters
A Teva Pharmaceutical vai cortar cerca de 5.000 empregos, número que representa cerca 10% da sua força de trabalho global, acelerando um plano de corte de custos à medida que se prepara para a competição para seu medicamento mais vendido.
Maior fabricante mundial de medicamentos genéricos, a Teva disse que espera economizar US$ 2 bilhões por ano até o final de 2017.
O remédio para esclerose múltipla da farmacêutica, Copaxone, responde por cerca de 20% das vendas e 50% do lucro da empresa. Mas a droga poderá enfrentar a concorrência de rivais no próximo ano.
Em agosto, um tribunal de apelações dos Estados Unidos invalidou algumas patentes que poderiam levar a versões genéricas de Copaxone a partir de maio de 2014, um ano mais cedo que o esperado. A Teva planeja recorrer.
O anúncio de cortes da empresa israelense é o mais recente entre os que foram feitos por grandes farmacêuticas envolvendo redução de custos. Na semana passada, a Merck & Co disse que iria cortar os custos operacionais anuais em US$ 2,5 bilhões e eliminar 8.500 empregos, ou mais de 10% de sua força de trabalho global.
Outras companhias, incluindo a Pfizer, AstraZeneca e Sanofi, também reduziram o número de funcionários nos últimos anos devido à desaceleração das vendas, frequentemente afetadas pela concorrência com medicamentos genéricos mais baratos – muitos dos quais feitos pela Teva.
Reuters Brasil, matéria na íntegra