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Luva para eletrocardiogramas agiliza resgate

By 3 de abril de 2013 No Comments

(Por Luiz de Souza, Porto Alegre, RS)
Uma novidade tecnológica recém-chegada está otimizando o trabalho das equipes de resgate da Prefeitura de São José dos Campos no atendimento aos pacientes vítimas de infarto: a luva para eletrocardiograma. O equipamento é uma das mais modernas ferramentas de telemedicina disponível hoje e permite que um laudo de eletrocardiograma seja emitido em apenas 4 minutos, otimizando o atendimento e contribuindo para a sobrevida do paciente.
O coordenador médico do Resgate Saúde, Dr. Fernando Fonseca Costa, explica que além da luvapraticidade de manuseio o equipamento permite também uma grande economia de tempo no diagnóstico do infarto, em que cada minuto pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
“Os dados são enviados via 3G automaticamente para uma equipe de cardiologistas da Unifesp, que analisa os dados, elabora o laudo imediatamente e nos envia ainda no local do atendimento. Uma agilidade que interfere positivamente na sobrevida do paciente”, explica o médico.
O resgate de São José do Campos é o primeiro serviço de atendimento pré-hospitalar do país a utilizar o equipamento. A luva para eletrocardiograma já está em operação desde o final de janeiro. E já se mostrou muito eficaz. Principalmente em São José, que é uma cidade que tem muitos prédios residenciais, a novidade vem sendo muito bem recebida. Afinal, a grande maioria desses prédios dificulta o trabalho do resgate, com elevadores onde não cabe uma maca.
Nestes casos, a luva ajuda a economizar tempo, quando o socorro for no 10º andar de um edifício, por exemplo. O diagnóstico sai enquanto a equipe pensa na logística para a retirada do paciente do local. Então, se levar dez minutos para remover o paciente, não haverá problema, pois ele estará diagnosticado, medicado e a equipe orientada para onde levá-lo, dependendo do caso. Cerca de 1/3 das pessoas que sofrem infarto não sobrevive e a maioria das mortes ocorre dentro de duas horas. O infarto agudo do miocárdio representa 6,9% de todas as mortes no Brasil. Quase a metade dos óbitos ocorre fora do hospital, com destaque para o domicílio do paciente. E de 25 a 35% dos pacientes infartados morrem antes de receber cuidados médicos.
Fonte: Secretaria da Saúde de São José dos Campos/SP

Equipe ACS

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