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Medicamentos e cosméticos – o fim das agulhas está próximo?

By 24 de julho de 2013 One Comment

transdermicos
Diabéticos, hipertensos, enxaquecosos. Pessoas com náusea, pacientes em quimioterapia ou, no caso das mulheres, o eterno martírio das pílulas anticoncepcionais. Tudo isso tem um ponto em comum: a solução medicamentosa vem sempre por via oral ou injetável e traz desconfortos, principalmente no desafiador equilíbrio entre dose ideal e para-efeitos (ou efeitos colaterais, como queira), além da dor. E muitas vezes me perguntei se a tecnologia (ou a falta dela) não seria a culpada por tão poucas (e menos dolorosas) opções para se ingerir uma medicação.
Há até pouco tempo, o mais popular meio alternativo para medicar um paciente eram os adesivos de nicotina, famosos transdérmicos para ajudar o fumante a parar de fumar. Esse tipo de medicação já existe à um bom tempo, mas nenhum foi mais conhecido ao longo da história dos que os adesivos de nicotina. Isso até hoje. Pesquisadores já trabalham com a possibilidade real de, em pouco tempo, nenhuma medicação precisar ser ministrada por outra via senão pela pele.
“Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio”, explica o professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.
A nanotecnologia está por trás do que será uma verdadeira revolução nesse sentido. E não só no que diz respeito a medicamentos, mas também em saúde e beleza – os nanocosméticos. O Boticário investe anualmente 2,5% de sua receita em pesquisas com nanocosméticos, tais como filtros solares redutores de rugas e outras inovações.
Estamos falando de uma enorme oportunidade de mercado que se traduz em atributo diferencial para a saúde de pacientes e usuários. E, em se tratando de medicamentos, uma “mão na roda” para médicos e enfermeiros. Se, ao menos, pudermos abrir mão de agulhas e seringas, já temos aí uma inovação sem procedentes.
fonte: Saúdeweb

Equipe ACS

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