by Daniel Souza

Para quem gosta de pimenta, a busca é sempre pelo sabor mais forte, pela descoberta do limiar de tolerância antes de começarem a brotar as primeiras lágrimas no canto do olho. O nariz também começa a gotejar e a sensação de que toda a água possível não será suficiente. Mesmo com tudo em brasa, a tentação de experimentar mais um pouco volta em minutos. Assim são os pimenteiros de plantão. E é desta forma que os leigo também os percebem.

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Carolina Reaper – a mais ardida do mundo

Mas a pimenta é mais do que uma sensação. Originária das Américas, reza a lenda que o primeiro a experimentá-la foi Cristóvão Colombo ao chegar na América Central. Hoje, os Tailandeses e Coreanos são seus maiores consumidores, mas o Brasil vem se tornando um mercado de respeito. O consumo mostrou um crescimento de mais de 30% nos últimos 5 anos.

O que causa a ardência é a Capsaicina, alcaloide responsável por 70% da composição da pimenta. Se usar em excesso, pode sim fazer mal. O exagero pode levar à pressão alta, gastrite, úlceras e hemorroidas. Em caso extremo, pode levar à falência respiratória e morte. Não vamos a tanto. Estudos alertam também para os benefícios do seu uso. Tem propriedades cicatrizantes, antioxidantes, é rica em vitaminas B1, B2 e C. A capsaicina é termogênica, ajudando na perda de peso, além de estar diretamente ligada à liberação de endorfinas.

As mais ardidas do mundo

Para medir a ardência de uma pimenta, o bioquímico Wilbur Scoville criou em 1912 o SHU (Unidades de Scoville – sempre referida em milhões). O índice mede a quantidade de capsaicina. As pimentas mais potentes, chamadas pelos “pimentômanos” como “nucleares” são, em ordem de ardência:

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fonte: Jornal Eletrônico Àrea H e Revista VCP News

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