As fístulas, comunicações anormais entre órgãos ou vasos, são complicações graves que podem surgir em diversas condições médicas, como o câncer de esôfago.
O manejo dessas fístulas é desafiador e frequentemente requer intervenções complexas. Nesse contexto, o uso de próteses metálicas autoexpansíveis (PMAE) tem se mostrado uma abordagem eficaz e econômica.
Que são PMAEs
As PMAE são dispositivos metálicos que são inseridos endoscopicamente para fechar a fístula, restaurando a continuidade do trato digestivo e prevenindo complicações como infecções respiratórias e má nutrição. A colocação dessas próteses é um procedimento minimamente invasivo, o que reduz o tempo de recuperação e permite que os pacientes sejam liberados mais rapidamente do hospital.
Estudos demonstram que o uso de PMAEs pode reduzir significativamente a duração da internação hospitalar. Pacientes que recebem próteses metálicas para o manejo de fístulas esofagorespiratórias, por exemplo, têm uma taxa de sucesso de fechamento da fístula entre 70% e 100%, o que resulta em uma rápida melhora dos sintomas e na capacidade de ingestão oral.
Isso evita a necessidade de alimentação por sondagem nasoenteral ou gastrostomia percutânea, que são procedimentos mais invasivos e que prolongam a internação.
PMAEs e custos envolvidos
Além da redução da internação hospitalar, o uso de PMAEs também contribui para a redução dos custos para o convênio. A menor duração da internação implica em menor gasto com hospedagem hospitalar, alimentação, e cuidados contínuos.
Além disso, a rápida recuperação dos pacientes permite um retorno mais precoce às atividades diárias, o que tem um impacto positivo na qualidade de vida e na produtividade.
A eficácia das PMAEs no manejo de fístulas malignas foi destacada em diversos estudos clínicos. Por exemplo, um estudo publicado no Journal of Hospital Sciences em 2022 mostrou que a utilização de próteses metálicas autoexpansíveis na obstrução maligna gastroduodenal resultou em uma redução significativa dos custos hospitalares e melhorias na qualidade de vida dos pacientes.
Em resumo…
O uso de próteses metálicas em fístulas é uma abordagem eficaz para reduzir a internação hospitalar e os custos para o convênio. Essas próteses proporcionam uma solução rápida e minimamente invasiva para o manejo de fístulas, melhorando a recuperação dos pacientes e reduzindo os gastos com cuidados hospitalares
Um estudo relevante que associa fístulas ao câncer de esôfago é o publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Digestiva. Este estudo analisa a presença de fístulas esofago-gástricas cervicais em pacientes submetidos a esofagectomias por câncer. O estudo conclui que a incidência de fístulas pode ser significativa em casos de câncer de esôfago, especialmente após procedimentos cirúrgicos como a esofagectomia.
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